July 14, 2023
Independentemente da área da lavoura, um método agrícola eficaz para o controle de pragas e doenças é, sem dúvidas, a pulverização agrícola.
Realizada de forma terrestre ou aérea, a pulverização agrícola dá ao produtor a capacidade de proteger as lavouras em larga escala, permitindo o aumento da produtividade e a qualidade da matéria-prima.
No entanto, mesmo sendo essencial para a agricultura, a pulverização agrícola ainda gera muitas dúvidas sobre sua atividade, que pode comprometer o investimento do produtor agrícola e até mesmo fazer ele perder toda sua safra.
No artigo de hoje convidamos você a conferir 4 mitos e 4 verdades sobre a pulverização agrícola. Vale a pena acompanhar.
Mito. De fato, a pulverização tem a função de combater pragas e doenças após a identificação de sua ocorrência no campo, mas a aplicação para a prevenção e manutenção da área é também fundamental para resultados significativos.
Quando o agricultor se preocupa com a pulverização preventiva, ele elimina o risco de operações adicionais e emergenciais, além de economizar com mão de obra, insumos e diminuir perdas por danos mecânicos.
Verdade. Tecnologias de piloto automático são bastante acessíveis e populares na vida dos produtores rurais. No caso dos pulverizadores, esta ferramenta evita o amassamento da lavoura por onde passa os pneus do equipamento, reduzindo consideráveis perdas.
Outro benefício do piloto está associado à atenção do operador. Essa tecnologia ajuda o profissional a se atentar a aspectos mais importantes no momento da operação, reduzindo a fadiga, aumentando a capacidade operacional e evitando o risco de acidentes ou problemas.
Verdade. Quando a escolha dos bicos e a limpeza deles é realizada de forma incorreta, a pulverização pode sim se tornar ineficiente .
Inicialmente, a escolha do bico depende de uma série de fatores, como: o tipo de cultura e seu estágio de desenvolvimento, volume da aplicação, tipo de produto a ser aplicado e condições climáticas no momento da aplicação.
o ciclo da planta, o tipo de doença, praga ou planta daninha, as temperaturas, vento e umidade naquele momento, do tipo de equipamento pulverizador e tamanho da área a ser aplicada.
Já durante a limpeza, não é recomendado o uso de agulhas, arames ou objetos cortantes. Para que a limpeza seja feita corretamente, é necessário utilizar uma escova macia de nylon, além de realizar sua troca periodicamente.
Mito. Muitas pessoas associam a aplicação de defensivos por avião a uma série de problemas, com o produto se espalhando e causando uma série de consequências negativas para o meio ambiente e a população local.
No entanto, a aplicação aérea é fundamental para produzir alimentos em larga escala, sendo a alternativa mais adequada para algumas situações. Para isso, há uma série de tecnologias que fazem com que esse tipo de pulverização seja mais seguro para os agricultores e mais eficiente na performance.
A Perfect Flight, por exemplo, oferece uma série de tecnologias que estão ocasionando uma grande revolução na área de pulverizações aéreas, principalmente na geração de relatórios de análises de pulverizações.
Verdade. O sucesso da pulverização depende da escolha do pulverizador mais adequado para cada necessidade.
Existem pulverizadores com capacidades diversas e, por isso, é bom avaliar alguns pontos. A escolha do pulverizador vai depender basicamente do tipo de cultura e do tamanho da plantação.
Por exemplo, para culturas anuais, as barras acopladas a um trator são as mais utilizadas e recomendadas. Para culturas perenes, o atomizador é mais recomendado.
Mito. Dentro do ramo da pulverização há uma série de produtos e opcionais tidos como “milagrosos” e que dizem resolver qualquer problema, o que, claro, não é uma verdade.
Para realmente eliminar uma praga ou doença, o produtor deve observar a real necessidade da sua lavoura e escolher, sempre com o auxílio de um especialista, aquela tecnologia ou solução que, de fato, trará ganhos para sua produtividade.
Verdade. O vento é um grande delimitador da pulverização agrícola e por isso deve ser considerado antes de iniciar esse manejo. Por exemplo, a pulverização com gotas pequenas não pode ser realizada quando o vento for superior a 10 km/h.
Além do vento, a umidade relativa e a temperatura também são fatores que influenciam na qualidade da pulverização. Recomenda-se que ela só seja realizada em temperaturas menores que 30°C e com umidade relativa superior a 55%.
É claro que nem sempre essas condições ideias estão disponíveis. Nesse caso, pode-se aumentar o tamanho da gota para minimizar os efeitos destas questões. Nesse caso, vale ter maior atenção para a diminuição da penetração e para a diminuição da quantidade de gotas distribuídas sobre o alvo.
Para saber mais sobre este tema, continue acompanhando o Blog da Perfect Flight e fique sempre bem informado sobre a análise de pulverizações aéreas.
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