August 24, 2023
A rizicultura (ou simplesmente a produção de arroz) possui grande relevância na economia agrícola brasileira.
Produzido em praticamente todos os estados brasileiros, com destaque para o Rio Grande do Sul, o arroz é considerado um dos alimentos mais importantes para a nutrição humana, sendo essencial tanto no aspecto econômico quanto social.
Mas, a safra 2022/23 foi bastante complicada, com uma das menores produções de anos e diminuição da área plantada, que quase não foi suficiente para atender a demanda básica de consumo interno.
Ao invés de produzir arroz, muitos produtores optaram pela soja, por se apresentar mais vantajosa no período, fato esse que também pode impactar a safra 2023/24.
Mas quais são as expectativas para a safra 2023/24? Serão melhores, ou podem piorar ainda mais? Como se preparar para este cenário? Veja isso e muito mais neste artigo.
Safra de arroz em 2023: a menor dos últimos 20 anos!
Figurando entre o top 10 mundial na produção de arroz, a produção brasileira de arroz corresponde a 1,5% da produção mundial.
Para a safra 2023/24, a produção brasileira do grão atingirá o menor patamar em mais de duas décadas.
A estimativa é que o Brasil colha 10,04 milhões de toneladas do grão este ano, menor produção desde 1998, quando o volume foi de 7,7 milhões, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, essa queda é resultado de uma combinação de problemas climáticos e de redução na área plantada com o grão.
Além disso, as perdas pela estiagem registrada no Rio Grande do Sul - que responde por mais de dois terços da produção nacional - influenciaram diretamente nos baixos resultados do País.
Houve, ainda, uma redução de 51,7% na área plantada com arroz ao longo de 20 anos, enquanto a produção caiu apenas 4,7%, em virtude do aumento na produtividade média das lavouras.
Pela menor oferta, essa reduzida produção de arroz aumentou um pouco o preço do produto no mercado. Lembrando que o consumidor brasileiro consome em torno de 10 milhões de toneladas de arroz todo ano, ou cerca de 42 quilos por pessoa.
A expectativa é de que os preços continuem subindo, influenciados pela baixa oferta e estoques globais e pelo valor do dólar.
El Niño: influência direta na produção de arroz
A significativa queda da área plantada e da menor produção de arroz em duas décadas acendeu o alerta entre produtores de arroz no Brasil. Mas, o efeito El Niño pode reverter o quadro, contribuindo com a produção dessa cultura.
Com forte influência sobre a agricultura mundial, o fenômeno climático El Niño deve provocar calor intenso e seca a partir do 4º trimestre de 2023 e principalmente em 2024.
Este fenômeno trará várias incertezas para a produção de commodities agrícolas, principalmente cereais, açúcar e frutas cítricas.
Mas na região sul do Brasil, onde se concentra a maior parte das áreas voltadas para a rizicultura, a tendência é que o fenômeno provoque bastante chuva, fato benéfico para a produção de arroz.
Outro ponto que também pode ajudar na recuperação da produção de arroz no Brasil é a queda de preço de outras commodities. Analistas acreditam que o preço de outras commodities, como a soja que já vem enfrentando baixa nos preços, passe por um período de queda nos próximos meses.
Ou seja, quem preferiu substituir o arroz pela soja, pode passar por um período de queda nas cotações, resultando em um cenário menos valorizado. Certamente este é outro incentivo para que o produtor volte a se planejar para realizar a produção de arroz.
Dessa forma, é fundamental acompanhar o mercado e adotar as estratégias mais eficazes e com um menor risco.
Baixa rentabilidade afugenta produtores, mas há boas soluções
A baixa rentabilidade, principalmente da última safra, para o cultivo de arroz está afugentando muitos produtores do grão.
A guerra entre Rússia e Ucrânia também impactou os custos de produção do arroz, principalmente com a elevação dos preços de insumos essenciais, como fertilizantes, defensivos e óleo diesel.
Segundo estimativas da Conab, produzir arroz no Brasil ficou cerca de 20% mais caro. Na safra 2021/22, por exemplo, cada saca de 50 kg foi produzida a um custo operacional de R$ 68,70. Já na temporada 2022/23 este custo subiu para R$ 82,32.
Vale destacar que o custo de produção do arroz envolve muitas variáveis associadas aos insumos agrícolas (corretivos, sementes, defensivos agrícolas), operações, mão de obra, transporte e armazenagem, entre outras.
Com o objetivo de reduzir seus custos, cabe ao agricultor adotar diferentes estratégias e medidas para cada necessidade.
Especificamente para a cultura do arroz, a pulverização aérea de defensivos é quase uma necessidade, principalmente devido às dificuldades de acesso com o trator nas áreas de plantio, que tornam a aplicação terrestre impraticável.
Mas, se o produtor não adota uma pulverização eficiente e econômica, ele pode ter gastos mais elevados na realização deste manejo.
Por isso, ter dados que auxiliam na gestão deste manejo, como os oferecidos através da plataforma da Perfect Flight, é essencial para analisar o cenário e tomar decisões que reduzam os custos dessa operação.
Com a Perfect Flight é possível ter um melhor planejamento de rota para que o produto seja aplicado apenas na quantidade certa e no local certo, resultando em economia de custos, melhoria do desempenho e proteção do meio ambiente.
A solução Perfect Flight ajuda o usuário a otimizar o planejamento de todas as etapas da operação, desde o pré-voo até a análise de performance e sustentabilidade pós-voo, aumentando a sua precisão.
Também ajuda o usuário a rastrear e analisar suas aplicações aéreas em detalhes, permitindo a correção de erros e melhoria da eficiência.
Essa é a solução perfeita para qualquer agricultor que procura melhorar a produtividade e lucratividade da sua produção de arroz, mesmo em períodos de baixos preços pagos pelo mercado.
O sucesso da safra depende de uma pulverização mais otimizada. Conheça a solução da Perfect Flight torne sua lavoura mais produtiva.
Tags